Em manhã inspirada, brilhou o astro da partida de futebol entre Independente e As Famílias. OK, não adianta questionar, falar que o nome do time é ridículo, que o uniforme deles é feio, nem que jogaram reforçados pelo juiz. Eles ganharam o jogo e é isso que ficará registrado nos papiros depositados nas pirâmides de Paulo pé de pano.
O jogo
O jogo começou igual: 11 pra cada lado, com superioridade de volume de jogo do As famílias, que logo se veriam reforçados pelo juiz, que só não colocou o uniforme da equipe adversária por vergonha de usar azul calcinha em público. Eles dominaram a partida nos primeiros 25 minutos e nos outros 65, mas sem chances claras de gol. O destaque no entanto, ficou por conta do 12º elemento – o juiz – que começou a irritar a equipe do Independente com a inversão de faltas claras, quando as marcava.
Mas há que se dizer, faltou comando e organização tática ao Independente no jogo, que insistiu em errar muitos passes durante todo o jogo.
Ainda no primeiro tempo As Famílias abriu o marcador. Após chute do estacionamento do clube, depois que a bola percorreu cerca de 330 metros, Juninho I (Adelphi) resolveu saltar, mas a bola já estava cochilando gostoso no fundo das redes. Mas o importante é que Juninho, conhecido na Gália como Obelix, saiu bonito na foto.
Pouco depois em cabelada de Marcinho Gayrreiro, o zagueiro-goleiro, Espiga, colocou a mão na bola sobre a linha do gol. O juiz tentou marcar arremesso livre, mas quando lembrou-se que era futebol, marcou pênalti, converti dom perfeição por Dedé, que colocou a bola com a mão no ângulo superior esquerdo do goleiro Bambu.
O crime não compensa, dizem, mas o juiz compensou logo em seguida, marcando pênalti contra o Independente, em lance que Uéslei – o cabeleireiro das cocotas e dos garotões, tocou o seio... peito, eu disse peito, na bola dentro da área: 2 a 1.
Segundo tempo
Foi um festival de horrores. Logo no reinício da partida o jogador Barbapapa, meio-campo do As Famílias, chutou a bola de longe (do pé de manga) e quase surpreendeu Juninho II (o herdeiro), que estava conversando sobre onde fazer as unhas mais barato, com o melhor esmalte caribenho, pra arrasar de noite (por isso usava luva). A bola passou rente às redes de um pescador que fazia um assado num quiosque próximo dali.
Mas o Independente estava vivo no jogo e num momento de lampejo (neologismo para cansaço) remanejou várias peças-raras do seu elenco. O time mudou da água para a urina e foi ao ataque como quem vai ao shopping em vésperas de Natal. Foram feitos dois gols rapidamente em belas jogadas pelas laterais do campo. Gols de Pedro Soneca e Renato (que se desculpou: “não tive a intenção de fazer o gol.”
O Independente estava mais próximo do empate, do que o As famílias de Barack Obama, quando fizeram o quinto gol, em situação irregular. Não, não vou contar como foi, mas afirmo que vários jogadores não tinham sequer Passaport. Em seguida o juiz, patrocinado pela Visa Mastercard, distribuiu cartões para os jogadores do Independente, mas só o Dedé recebeu crédito especial para assistir a partida do lado de fora do campo.
Justiça
Resultado final: As Famílias 5, Independente 3. O resultado, no entanto, foi justo, para eles. O Independente não soube aproveitar o desfalque do lateral DuduLoren e de Paulo pé de pano. O destaque do Independente foi Pedro, que ganhou um rádio virtual para baixar de graça pela internet.
Não falarei mais nada, também tenho medo de levar um cartão.
Partida
Local: Honório Bicalho às 10h21
Público pagante de cervejinhas e salgadinhos: 117
Mulheres presentes: não é da conta de ninguém
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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10 comentários:
Obs: O primeiro gol, eu iníciei a jogada, fiz meu lance padrão(pedalei) e toquei pro Pelúcio que cruzou e foi gol.
O outro gol do Renato, nem precisa comentar de quem foi né?
Muito bons os textos Clésio, só falta ativar o corretor antes de publicar.
Que fato interessante, faltou comando no time durante o jogo. É porque eu não estava lá...hehehe.
Uma vergonha vocês perderem praquele time, se é que foi o mesmo daquela vitória de 3x2 (na camisa estava escrito Mina Velha). O timinho ruim....mas o IFC conseguiu ser pior.
Só pra constar, porque deu erro na publicação, o comentário acima é meu.
Esse Paulo Pé de Pano é um falastrão mesmo. Nem comento. Ficou lá arrumando armário e não compareceu ao jogo. É banco na próxima partida (se tiver mais de 10 pra linha).
Concordo com Da Gama que o time estava desarrumado. E se for ver são erros individuais de posicionamento que atrapalham tudo. Tem gente que fica perdido sem saber quem marcar. Posicionamento no campo é tudo. Sugiro que esses sem bússula tentem jogar de lateral ou zagueiro, posições em que fica mais fácil se achar.
É, peguei pesado. Abraço.
Eu sou aurinegra!
Clesio,
Vale lembrar que um faot ligeiramente incomum (e vergonhoso, mas digno daquela arbitragem)aconteceu no jogo de sábado. Após confirmar o gol do time azul calcinha, assinalado por Tuta em posição de TOTAL IMPEDIMENTO, Alexandre, revoltado com a situação, entrou em campo para reclamar com o juizão. Detalhe: ele não saiu mais. Sim , o Independentes, assim como o GAlo, tem um 12º jogador, mas neste caso não é a torcida. Jogamos 5 minutos com 12 em campo, mas, Dedé, indignado com essa atitude de Alexandre, logo tratou de ser expulso, voltando o jogo em 11 contra 11.
Parebéns pela esportividade Dedé.
Apenas corrigindo, RENAGOL
Renagol? Que coisa de viado. Vai trabalhar pro Papai Noel.
Outra coisa, esqueci de agradecer pelo prêmio do rádio virtual. A gente treina pra isso, pensando no jogo, e joga pensando no treino e vice-versa.
O que importa são os três pontos e a fama com as garotas. Prometo na próxima partida fazer mais um gol e dar mais uma cambalhota bizarra, que aliás me doi até o presente momento.
Ué Pedro, você deu cambalhota? Pensei que tivese tropeçado. Desculpa aí!
Eu sou AuriNega!!!!
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