quarta-feira, 13 de agosto de 2008

IFC derrota Deus do Olimpo em dia iluminado

Relato escrito por Paulo Paulada

O IFC foi a Dr. Lund para tentar melhorar suas estatísticas e encontrou a receita da vitória. O time que vinha de uma apática apresentação digna de não ser mencionada neste semanário, apresentou melhorias em algumas posições, em outras nem tanto. O adversário, o poderoso Apolo. O jogo começou atrasado. Marcava o relógio 11:50 quando o soprador de latinha deu o apito inicial. O sol escaldante, um campo desbastado e um time juvenil anunciavam que a batalha seria dura, seca e %$#@ (censura).

O IFC jogava desfigurado novamente, principalmente seu capitão Paulo Paulada, que depois de uma longa noitada, custou a sair do trono do povo. O primeiro tempo foi de poucas emoções, com os dois times procurando encontrar (essa foi boa) seu bom futebol, que parece ter ficado na cama até mais tarde. Dedé Gaúcho aparecia bem no meio, mas não conseguia efetivar suas jogadas. No único momento em que lançou a bola na área, Clésio, o matador, cansado de tanto esperar, esperou demais para acompanhar a jogada e a bola foi se esconder atrás da bandeirinha de escanteio.

Em um lance de sorte, ou falta dela, Jonathan sobrou livre na entrada da área, mas assustado com o nervosismo do menino, o pombo voou para longe do gol adversário. Paulo Paulada ainda tentou fazer um gol do meio de campo, mas o goleiro estava acordado e apenas agradeceu o presente que veio do céu. Adelphi mostrou estar voltando à velha forma mesmo comendo muito frango e salvou o IFC duas vezes nos únicos ataques de Apolo à sua meta. Segundo o Professor Pasquale, o verbo ESTAR seguido de GERÚNDIO indica uma ação durativa num momento rigoroso.

Sem muita emoção, após Clésio tentar (?) descer para o ataque fazendo esquibunda,(?) o árbitro terminou o insosso primeiro tempo no 0x0. No intervalo, os laterais foram para o meio, os meias para as laterais e Palermo, o lerdo, entrou no lugar de Clééééééésio. O IFC começou a segunda etapa com vontade, mas os excessivos erros de passe comprometiam o alcance do gol. Foi então que num rápido contra-ataque, Palermo, mesmo parado, sofreu falta na entrada da grande área, depois que Paulada cornetou no ouvido do juiz.

Renato passou por cima da bola levando junto os homens da barreira e deixando descoberto o gol para Luciano Pelucinho colocar a pelota no fundo da rede adversária. Porém, a alegria não durou dez minutos. Apolo, aproveitando cochilo da ala esquerda da equipe aurinegra, penetrou na área de Adelphi e colocou números iguais ao placar. 1x1.

O IFC não se abateu, e Thiago Mixirica, em dia inspirado, puxou um contra-ataque, abriu a jogada na direita para Dedé Gaucho que, em fenômenal cruzamento que se repete apenas uma vez ao ano, encontrou Pelucinho na área que mesmo com seus 1,50m, meteu o cocuruto na bola e colocou o IFC novamente na frente: 2x1. No final do jogo, Paulada saiu do trono e salvou o que seria o novo empate de Apolo, tirando a bola em cima da linha, garantindo outra vitória memorável do escrete de ouro.