quarta-feira, 18 de junho de 2008

IFC vence Boca Juniors em jogo surreal

Manhã de domingo. Estádio de Vespasiano lotado. Em campo, duas equipes de tradição no vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Independente e Boca Juniors adentraram o gramado pensando apenas na vitória. O clima amistoso da comemoração do 60º jogo do IFC ficou fora das quatro linhas. E o clássico pegou fogo. De um lado, a marra argentina, e de outro os bons moços brasileiros. As arquibancadas estavam dividas. Um bêbado de mulets trajando luto puxava a massa dos hermanos. Três “clesetes” gritavam palavras de ordem para incentivar a equipe de BH.

Tudo pronto para começar. Mas quem daria o apito inicial? Do orelhão à beira do gramado chega a informação de que o árbitro Pierluigi Collina, não conseguiria chegar a tempo em Vespasiano. O jeito foi colocar um meliante de pés descalços que estava por ali sem rumo. Motivados pelo marco histórico, os jogadores do Independente partiram para cima e abriram o placar com um gol surreal de Rosinha. O zagueiro aurinegro bateu uma falta do meio-campo, a bola subiu, acertou um passarinho, desviou numa corrente de ventos alísios e foi parar no ângulo esquerdo do goleiro. “Agora equilibrei meu número de gols pró e contra”, comemorou o atleta.

O Boca não sentiu o baque e foi atrás de seu gol, marcado de pênalti. Mas o IFC precisava da vitória e passou novamente à frente no placar com uma cabeçada certeira de Thiago Mixirica. Quando tudo parecia bem, novo pênalti para os argentinos. Porém, desta vez, um grito de uma torcedora de rosa fez a diferença: “Pega essa pra mim, Delfinho!” E foi o que o goleiro do Independente fez. O chute forte do batedor foi colocado para escanteio no lance que mais decisivo da partida. Daí em diante, a bola não entraria mais nas redes aurinegras.


Com o fim da primeira etapa, Dudu e Paulo Paulada abandonaram a partida com a desculpa de aproveitar o almoço dominical na casa das respectivas sogras. Para o segundo tempo, entraram as torres gêmeas Lobaton Da Gama, que arrancou suspiros da torcida feminina, e Palermo, que enfrentou pela primeira vez o seu antigo time. A dupla dinâmica mostrou muita movimentação no ataque, deixando os defensores adversários tão perdidos quanto eles mesmos.

Logo no início da segunda etapa, quando o Boca pressionava pelo empate, Pedro arrancou aos trancos e barrancos pela meia esquerda, tropeçou, desequilibrou e, na intermediária, tentou chutar a canela do marcador. Acabou acertando a bola, que foi parar no fundo das redes. O placar estava definido: 3 x 1. Em seu 60º jogo, o IFC chegou também à maior seqüência de vitórias de sua história, já que também havia ganhado a partida anterior. A marca inédita promete ser batida novamente no próximo domingo em Pedro Leopoldo.

3 comentários:

Pedro Ivo Martins Brandão disse...

Reparem a segunda foto, que é o lance do nosso terceiro tento. O juiz passeando no meio-campo e a trave virada de costas sem goleiro. Assim qualquer um marca gol. Aliás, o crédito das fotos é das Clesetes.

Unknown disse...

Poisé, emfim a grande sequ~encia de vitórias, vamos destacar também o setor defencivo que vem atuado bem nas ultimas partidas, tanto é que nosso rosinha levou 3 cartões amarelos kkkkk, enfim vamo que vamo, domingo tem mais!!!!
um abraçooooo

Dudu Macedo disse...

Além dos 3 cartões do nosso zagueiro Rosinha, que como disse o Clésio ainda está dando botões, destaco a dupla de ataque formada pelas Torres Gêmeas, não passava nada, a bola batia e voltava... hahahahhahahaha