Com vários desfalques e apenas dez jogadores disponíveis, o IFC viajou novamente para Pedro Leopoldo, no último domingo, rumo à derrota. No campo do Vila Nova, a delegação buscou o reforço Gleison para completar. Ao entrar em campo, a ficha caiu. O time estava sem pé nem cabeça, desfigurado. O gol pelo menos estava bem coberto com Delfinho (era o que pensávamos). A dupla de zaga foi formada por dois atletas de alta estatura, Pedro e Paulo, também conhecidos como os apóstolos da defesa, praticamente Lúcio e Juan nos bons tempos.
O meio-campo foi bem formado por quatro atacantes recuados, com grande potencial de marcação, praticamente o losango mágico do Boca Juniors. Renato, Gleison, Pelúcia e Dedé Gaúcho mostraram um posicionamento tático disciplinado, um esquema semelhante ao carrossel holandês, que chegou a confundir os adversários. A lateral-esquerda foi bem ocupada por um “amigo” do Pelúcia e a direita, se não me engano, começou com Thiago Mixirica. O ataque era produtividade pura: o habilidoso Palermo e o atento Jonathan Estrela.
Com essa escalação, não tinha erro. O resultado era garantido. No primeiro gol, a bola foi tocada para Estrela no meio-campo, mas ele estava arrumando suas madeixas e nem viu a pelota passar por debaixo do cagador. O time adversário então recuperou e pegou a defesa do IFC desmontada. Ainda na primeira etapa, Dedé Gaúcho, há um metro da linha do gol, preferiu recuar para goleiro do Nuclear e não estufar as redes. Em seguida, o oponente ampliou o marcador com um gol que nem merece descrição (não lembro mesmo).
Mesmo atrás no placar, o Independente teve grande volume de jogo, o que de nada adiantou. O terceiro gol do Nuclear veio em lance de infelicidade. Num contra ataque adversário, Paulo correu mais que o zagueiro e tocou na bola, que ficou limpa para Delfinho. Porém, ao cair para abraçar a pelota, o goleiro do IFC por um instante pensou em sua amada, que não estava presente desta vez. A redonda, então, impactou sobre o tórax do defensor e sobrou para um atacante do Nuclear.
O gol de honra quase saiu no fim do jogo. O Independente teve cobrança de pênalti e Delfinho correu para bater, na tentativa de apagar a má impressão pelo gol sofrido. Mas o reforço de última hora Gleison já estava na bola. Depois de uma paradinha, o canhoto chutou no meio para a glória do goleiro adversário. Com isso, as forças para correr atrás da bola, que já eram escassas, terminaram por completo. Placar final: 3 a 0. No vestiário, lamentação e insultos de baixo calão.
Para a próxima partida, a comissão técnica do IFC já tomou providências. Dedé Gaúcho (o comedor de traveco) terá treinos específicos de finalização no portão de sua casa (os vizinhos agradecem pelo barulho). Já Jonathan Estrela passará a tomar cinco doses de café antes de cada jogo. Os demais jogadores tentarão encontrar dentro de si o talento futebolístico que faltou no último domingo. Mesmo porque, depois de uma certa idade, é difícil aprender qualquer coisa.
O meio-campo foi bem formado por quatro atacantes recuados, com grande potencial de marcação, praticamente o losango mágico do Boca Juniors. Renato, Gleison, Pelúcia e Dedé Gaúcho mostraram um posicionamento tático disciplinado, um esquema semelhante ao carrossel holandês, que chegou a confundir os adversários. A lateral-esquerda foi bem ocupada por um “amigo” do Pelúcia e a direita, se não me engano, começou com Thiago Mixirica. O ataque era produtividade pura: o habilidoso Palermo e o atento Jonathan Estrela.
Com essa escalação, não tinha erro. O resultado era garantido. No primeiro gol, a bola foi tocada para Estrela no meio-campo, mas ele estava arrumando suas madeixas e nem viu a pelota passar por debaixo do cagador. O time adversário então recuperou e pegou a defesa do IFC desmontada. Ainda na primeira etapa, Dedé Gaúcho, há um metro da linha do gol, preferiu recuar para goleiro do Nuclear e não estufar as redes. Em seguida, o oponente ampliou o marcador com um gol que nem merece descrição (não lembro mesmo).
Mesmo atrás no placar, o Independente teve grande volume de jogo, o que de nada adiantou. O terceiro gol do Nuclear veio em lance de infelicidade. Num contra ataque adversário, Paulo correu mais que o zagueiro e tocou na bola, que ficou limpa para Delfinho. Porém, ao cair para abraçar a pelota, o goleiro do IFC por um instante pensou em sua amada, que não estava presente desta vez. A redonda, então, impactou sobre o tórax do defensor e sobrou para um atacante do Nuclear.
O gol de honra quase saiu no fim do jogo. O Independente teve cobrança de pênalti e Delfinho correu para bater, na tentativa de apagar a má impressão pelo gol sofrido. Mas o reforço de última hora Gleison já estava na bola. Depois de uma paradinha, o canhoto chutou no meio para a glória do goleiro adversário. Com isso, as forças para correr atrás da bola, que já eram escassas, terminaram por completo. Placar final: 3 a 0. No vestiário, lamentação e insultos de baixo calão.
Para a próxima partida, a comissão técnica do IFC já tomou providências. Dedé Gaúcho (o comedor de traveco) terá treinos específicos de finalização no portão de sua casa (os vizinhos agradecem pelo barulho). Já Jonathan Estrela passará a tomar cinco doses de café antes de cada jogo. Os demais jogadores tentarão encontrar dentro de si o talento futebolístico que faltou no último domingo. Mesmo porque, depois de uma certa idade, é difícil aprender qualquer coisa.